Desenho e Ilustração arquitetônica

Desenhar sempre foi uma das minhas paixões, principalmente o desenho em perspectiva.

Aos 15 anos de idade iniciei meus primeiros contatos com desenho profissional quando fui estudar desenho de arquitetura na escola Pro-tec, depois ingressei no curso de edificações e posteriormente cursei a faculdade de arquitetura e urbanismo.

Na minha carreira profissional sempre estive envolvido com desenhos e projetos, seja desenhando no escritório ou executando levantamentos em campo.

Em 2017 iniciei uma série de desenhos a nanquim que tinha a intenção de ilustrar pontos da Cidade de São Paulo através de quadros urbanos. Aos poucos isso se tornou uma coleção a qual denominei “Meus desenhos de São Paulo”.

Com mais de 25 anos de carreira desenvolvi trabalhos em obras de grande vulto, como inspeções e laudos técnicos de patologias das construções. Atuando no segmento de edificações residenciais, comerciais e industriais, bem como obras de artes especiais (OAE), inspeção do vão central da ponte Rio – Niterói, projeto para adequação do Pier de São Sebastião, dentre outros.

Atuou como prestador de serviços desenvolvendo levantamentos geométricos, desenho arquitetônico, execução de projetos executivos de arquitetura, projeto para restauro de patrimônio público, bem como execução de desenhos e projetos estruturais desenvolvido em equipe de escritórios técnicos de arquitetura e engenharia no estado de São Paulo.

Considero fundamental o conhecimento dos conceitos, bem como o uso da geometria descritiva para confecção de desenho em perspectiva. Porém com o avanço das mídias digitais eu resolvi aderir aos softwares de modelagem 3D para otimizar o processo de produção dos meus desenhos em perspectiva.

Em determinado momento da execução dos meus desenhos arquitetônicos me pego cortando papéis e serrando madeiras, uma habilidade manual que vai além do desenho. Quero ver a materialização física do que estou desenhando.

Atualmente já é possível fazer a impressão 3D de maquetes físicas, isso é realmente fascinante. Mas acredito que desenvolver maquetes de papel proporciona uma visão espacial que não temos nos softwares 3D. Não sou contra a tecnologia, porém acho que fazer tudo no automático não é o melhor caminho do aprendizado, pois acaba tirando algumas habilidades sensoriais no processo de criação.